domingo, 4 de outubro de 2009

Poema para as vozes que se calam

Para Mercedes Sosa
04/10/2009

O tempo passa
E as vozes se calam;
Não mais sua música
Transborda aos ouvidos,
Mas fica a magia
Dos tempos idos;
Fica a saudade
Da limpidez cortante
Que retine na alma:
Sentimentos profundos.
Vão-se as vozes,
Mas fica a lembrança
A ecoar entre os mundos.

Shirley Carreira

Um comentário:

  1. Mercedes era a voz dos exilados, mas também a voz das mulheres que souberam qual era o seu lugar: o mundo. Sem barreiras, sem limites. Obrigada por divulgar meu poema.

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